sábado, 27 de junho de 2009

Marie Sklodowska Curie



Os estudos sobre a radioatividade tiveram a colaboração de uma dama do século XIX, o nome dela era Marie Sklodowska Curie (1867-1934). Essa cientista realizou experimentos sobre a radiação a partir do elemento Urânio, ela utilizou da linha de raciocínio do físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908), que percebeu que um sal de Urânio emitia radiações. Este sal era o sulfato duplo de potássio e uranila, K2(UO2) (SO4)2.

Marie Curie constatou o que Antoine Henri propôs através de intensos estudos envolvendo Urânio, esse elemento foi classificado como radioativo e a partir daí ainda descobriu dois novos elementos radioativos: o Rádio e o Polônio, inclusive o nome deste último foi em homenagem à terra Natal de Marie Curie, a Polônia.

Os trabalhos de Marie Curie lhe renderam dois prêmios Nobel, um de Física em 1903 e outro de Química em 1911, aliás, ela foi a única pessoa a alcançar o mérito de ser premiada em duas categorias diferentes. Conheça agora um pouco da história desta corajosa cientista:

Marie Curie nasceu na hora e no lugar errado para uma mulher incrivelmente inteligente que queria cursar uma Universidade. Na Polônia do século XIX as mulheres eram proibidas de elevar seus estudos, mas Maria não desistiu de seus sonhos e se mudou para Paris para estudar em uma das faculdades mais conceituadas da época: a Sorbonne. Alguns anos mais tarde ela foi a primeira mulher a ministrar aulas nessa universidade.

Com a ajuda do marido Pierre Curie, que era físico, Marie Curie explorou o mineral chamado pechblenda, descobriu os dois novos elementos já citados, e inventou o termo radioatividade, foi a partir daí que se intensificaram os estudos neste assunto. As contribuições de Marie Curie para a Química e Física ficaram famosas e por isso ela é chamada de “mãe da radiação”.


Fonte aqui.

Curtas

P: Por que se deve manter o silêncio absoluto nos laboratórios?

R: Para não desconcentrar os reagentes...


- Os radicais livres fizeram a revolução na Química.


Um químico entra na farmácia e pergunta ao atendente:
- "Você tem ácido acetilsalicílico?"
- "O senhor quer aspirina?"
- Isso! Eu sempre esqueço o nome!


P:Qual o elemento mais bem informado?
R: O frâncio que fica ao lado do rádio.


P:Qual o elemento band-aid?
R: O índio, porque fica em cima do tálio.


Química é uma substância que:
- Um químico orgânico transforma em mau cheiro.
- Um químico analítico transforma em procedimento.
- Um físico-químico transforma em linha reta.
- Um bioquímico transforma em espiral.
- Um engenheiro químico transforma em lucro.



Todo béquer sem rótulo o que contém é veneno fulminante...


P: Como o átomo se suicida?
R: Pula da ponte de hidrogênio.


P:Porque o urso branco se dissolve na água?
R:Porque ele é polar.


P: Qual o lanche favorito do átomo?
R: Pé-de-moléculas.


P: Qual o elemento químico que está sempre na sombra?
R: O Índio. Ele está embaixo do Gálio.


Qual é o cumulo da química???
1 Meteno e 2 Benzeno


Se você não faz parte da solução então faz parte do precipitado!

Fonte: Georgia.

Rna

Um químico inglês encontrou o portal oculto para o mundo do RNA, o meio químico a partir do qual acredita-se que as primeiras formas de vida surgiram na Terra há cerca de 3,8 bilhões de anos.


Ele solucionou um problema que há 20 anos frustra os pesquisadores que tentam entender a origem da vida -como os blocos de construção do RNA, chamados nucleotídeos, poderiam ter se agrupado espontaneamente nas condições da Terra primitiva. A descoberta, se correta, deve colocar os pesquisadores na direção correta da solução de muitos outros mistérios a respeito da origem da vida.


Os cientistas há muito suspeitam que as primeiras formas de vida carregavam sua informação biológica não no DNA, mas no RNA, seu primo químico próximo. Apesar do DNA ser mais conhecido devido ao seu armazenamento de informação genética, o RNA realiza muitas das operações mais difíceis nas células vivas. Eras atrás, o RNA parece ter delegado a tarefa de armazenamento de dados para o quimicamente mais estável DNA. Se as primeiras formas de vida eram baseadas em RNA, então a questão é explicar como as primeiras moléculas de RNA foram formadas.


Fonte: The New York Times

Memorando

É lastimável ver a ciência ser usada para fins bélicos. Recentemente, foi divulgado um memorando sobre um possível ataque químico a cidade de Tóquio durante a Segunda Guerra, para forçar a rendição do Japão. Utilizariam principalmente o gás mostarda e o fosfogeno. Sendo o primeiro já conhecido como um veneno mortal, que provoca graves ulcerações e irritações na pele, nos olhos e no sistema respiratório, além de lesões neurológicas e gastrointestinais e destruição de tecidos e vasos sanguíneos.

Fonte.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Programas

Existem, na Internet, muitos programas que simulam moléculas, sejam em 3D ou 2D. Alguns são mais simples que outros, mas geralmente o resultado final das simulações é bem interessante. Aqui postarei alguns deles.


Rasmol


Jmol


Bicon-cedit




terça-feira, 16 de junho de 2009

Espectroscopia



A espectroscopia aproveita o fato de que todos os átomos e moléculas absorvem e emitem Como funcionam os átomos, mas uma recapitulação rápida aqui pode ajudar. Em 1913, um cientista dinamarquês chamado Niels Bohr tomou o modelo do átomo proposto por Ernest Rutherford - um denso núcleo cercado por uma nuvem (em inglês) de elétrons - e fez algumas pequenas melhoras que enquadravam melhor os dados obtidos em observações. No modelo de Bohr, os elétrons que cercam o núcleo existem em órbitas separadas, mais ou menos como os planetas em órbita do Sol. De fato, a imagem visual clássica que temos dos átomos, a exemplo da que ilustra esta página, se baseia no conceito de Bohr (os cientistas terminaram por abandonar algumas das conclusões de Bohr, entre as quais a de que os elétrons se movem em torno dos núcleos em um percurso fixo, e hoje consideram que os elétrons se congregam em torno do núcleo como se fossem uma nuvem).

No átomo de Bohr, um elétron em uma determinada órbita está associado a um determinado montante de energia. Ao contrário dos planetas, cujas órbitas são fixas, os elétrons podem saltar de órbita a órbita. Um elétron em sua órbita padrão está em estado neutro. Para se mover dele para uma órbita mais distante do núcleo, ele precisa absorver energia. Quando isso acontece, os químicos dizem que ele está em estado de excitação. Os elétrons em geral não permanecem em estado de excitação indefinidamente. Em lugar disso, retornam ao estado neutro, o que requer a liberação do mesmo montante de energia que permitiu a excitação inicial. Essa energia toma a forma de um fóton - a menor das partículas de luz -em determinado comprimento de onda, e porque comprimento de onda e cor estão relacionados, tem uma determinada cor.


Cada elemento da tabela periódica tem um conjunto único de órbitas de Bohr que não é compartilhado por nenhum outro elemento. Em outras palavras, os elétrons de um elemento existem em órbitas ligeiramente diferentes dos elétrons de outro elemento. Porque as estruturas internas dos elementos são únicas, eles emitem comprimentos de onda de luz diferentes quando seus elétrons se excitam. Em resumo, cada elemento tem uma "impressão digital" (em inglês) atômica única que toma a forma de um conjunto de comprimentos de onda, ou espectro.

William Wollaston e Joseph von Fraunhofer desenvolveram o primeiro espectrômetro a fim de estudar essas impressões digitais dos espectros de cada elemento. Um espectrômetro é um instrumento que tanto difunde a luz quanto a exibe para estudo. A luz entra por uma fenda estreita e passa por uma lente que cria um feixe de raios paralelos. Os raios passam por um prisma, que curva a luz. Cada comprimento de onda ganha curvatura diferenciada, de modo que uma série de faixas coloridas é produzida. Uma segunda lente concentra a luz para levá-la a uma fenda de saída, que permite que uma cor de luz passe de cada vez. Os cientistas muitas vezes utilizam um pequeno telescópio, montado em base giratória, para observar com mais facilidade a cor que sai pela fresta. Ao observar o ângulo do prisma ou do telescópio,se torna possível determinar o comprimento de onda da luz que está saindo. Usar um espectroscópio para analisar uma amostra pode demorar alguns minutos, mas pode revelar muito sobre a fonte de luz. Alguns espectrômetros, conhecidos como espectrógrafos, podem fotografar o espectro.

Como seria de esperar, o espectrômetro é ferramenta essencial para os químicos que trabalham com espectroscopia a laser. Na próxima seção, consideraremos alguns dos tipos mais importantes de espectroscopia a laser.

Fonte aqui.

Monóxido de Carbono

Todo veneno tem uma característica específica que o torna venenoso. No caso do monóxido de carbono, a característica tem a ver com a hemoglobina no sangue.

A hemoglobina é formada por proteínas complexas que se unem aos átomos de ferro. A estrutura da proteína e do seu átomo de ferro faz com que o oxigênio se una ao átomo de ferro de maneira bastante superficial. Quando o sangue passa pelos pulmões, os átomos de ferro na hemoglobina se unem a átomos de oxigênio. Quando o sangue flui por áreas do corpo com pouco oxigênio, os átomos de ferro liberam o oxigênio deles. A diferença na pressão do oxigênio nos pulmões e nas partes do corpo que precisam de oxigênio é muito pequena. A hemoglobina é bastante sintonizada para absorver e liberar oxigênio apenas nas horas certas.

O monóxido de carbono, pelo contrário, se une com bastante força ao ferro na hemoglobina. Quando o monóxido de carbono se prende, é bem difícil de soltar. Então, se você inala monóxido de carbono, ele gruda em sua hemoglobina e ocupa todas as áreas de ligação de oxigênio. Com o tempo, seu sangue perde toda a capacidade de transportar oxigênio e você sufoca.

Como o monóxido de carbono se une com muita força à hemoglobina, você pode ser envenenado por monóxido de carbono - até mesmo em concentrações bem baixas - se estiver exposto por um longo período. Concentrações baixas de 20 ou 30 partes por milhão (PPM) podem ser prejudiciais se você ficar exposto por várias horas. Uma exposição a 2 mil PPM por uma hora resultará em perda de consciência.

Muitas coisas comuns produzem monóxido de carbono, inclusive carros, equipamentos a gás, fornos a lenha e cigarros.

Fonte aqui.

Novo elemento

Agora foi oficial: o unumbium (nome temporário) estrou para a tabela periódica. Aqui vai a matéria completa dessa descoberta.





Cientistas na Alemanha estão tentando encontrar um nome para o mais novo elemento da tabela periódica, que recebeu o número 112. Depois de mais de uma década de seu descobrimento, o elemento de número atômico 112 (que é a quantidade de prótons do núcleo) foi aceito oficialmente na tabela e recebeu, temporariamente, o nome de 'ununbium'. Ele é superpesado e altamente instável - existe por apenas alguns milionésimos de segundo e depois de desfaz.



Demorou muito para que a descoberta da equipe alemã do Centro para Pesquisa de Íons Pesados, liderada por Sigurd Hofmann, fosse reconhecida oficialmente pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, em inglês). É que sua existência teve que ser confirmada de maneira independente - até agora apenas quatro átomos foram observados.



A Tabela Periódica dos elementos químicos é a disposição sistemática dos elementos, na forma de uma tabela, em função de suas propriedades. É muito útil para prever as características e tendências dos átomos.



Corrida por super-pesados

Hofmann começou sua busca por elementos para a tabela periódica em 1976. Para criar o elemento 112, a equipe usou um acelerador de partículas com 120 metros de comprimento para lançar um fluxo de íons de zinco contra átomos de chumbo. Os núcleos dos dois elementos se fundiram para formar o núcleo do novo elemento.



Estes núcleos muito grandes e pesados também são muito instáveis. Eles começam a se desintegrar pouco depois de formados. Isso libera energia, que os cientistas podem medir para descobrir o tamanho do núcleo que está se desfazendo.



Mas tais experiências resultam em poucas fusões bem sucedidas, e os cientistas precisam de aceleradores de partículas cada vez mais poderosos para realizar experiências mais longas e descobrir os elementos mais evasivos e instáveis.



Equipes de pesquisadores na Rússia, nos Estados Unidos e no Japão estão participando do que Hofmann qualificou como 'uma competição amistosa' para descobrir elementos novos e mais pesados.

Fonte aqui.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tudo sobre química

A Desciclopédia tem a tradição de se fazer matérias alternativas sobre os mais variados assuntos. Com a química não podia ser diferente. Gaste alguns minutos lendo este interessante artigo.

Carbono 14

Muito se ouve falar sobre esse isótopo do carbono para datar um fóssil, mas muitos não sabem o processo que torna isso possível.

Em resumo, esse carbono é criado a partir da interação dos raios cósmicos com o nitrogênio 14 que se transforma em carbono 14. Este é combinado com o oxigênio e absorvido pelas plantas e, por conseqüência, pelos animais.

O carbono 14 sempre decai, mas em um ser vivo sempre é substituído. Quando o organismo morre, a quantidade deste átomo vai diminuindo e ao olhar a relação entre carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a relação em um ser vivo, é possível determinar a idade de algo que viveu em tempos passados de forma bastante precisa.

A matéria integral, com fórmulas e explicação mais completa, se encontra neste site.

Besouro-chicote

Conhecido também como besouro-vinagreiro, este inseto lança sobre seus inimigos uma névoa fina feita de 85% de ácido acético. Este é o mesmo ácido usado na culinária, mas com proporções bem menores (cerca de 3% ou 5%).

Porém, não é de apenas do vinagre que é feito o jato do inseto. Também está presente o ácido n-octanóico.

Na prática, quando o besouro ataca com sua névoa, o vinagre não consegue interagir com o exoesqueleto ceroso do outro inseto por causa da sua estrutura, mas por o ácido n-octanóico apresentar uma longa cadeia carbônica apolar, este consegue interagir com o exoesqueleto e é absorvido. Assim, o ácido n-octanóico absorvido interage com o vinagre e os ácidos penetram juntos no corpo da presa.

Ramos da Química

Tradicionalmente, o campo da química se divide em três ramos principais:

Química Orgânica: o estudo de compostos de carbono;
Química Inorgânica: o estudo de todos os outros elementos e seus compostos;
Físico-química: o estudo dos princípios da química.

Mas com o avanço da ciência, novas áreas surgiram como:

Bioquímica: o estudo de substancias biologicamente importantes, processos e reações;
Química analítica: o estudo de técnicas para identificação de substancias e medição de suas quantidades;
Química teórica: o estudo da estrutura molecular e propriedades em função de modelos matemáticos;
Engenharia química: o estudo de processos químicos industriais.

E muitos outros com raízes em química, por exemplo:

Biologia molecular: estudo das funções dos organismos vivos em função de sua composição molecular;

Ciência dos materiais: estudo dos materiais em função de sua estrutura e composição.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Clássicos

É antigo, mas vale a pena comentar. O site Wired Science selecionou o que, segundo eles, são os 10 melhores vídeos da internet relacionados com experimentos de química. Alguns vídeos estavam fora do ar, mas fiz uma lista atualizada deles.




10. Thermite vs. Liquid Nitrogen






9. Gummy Bear Dies a Fiery Death in Potassium Chlorate






8. German Scientist Spits Flaming Spores






7. The PCR Song






6. Mysterious Reaction Creates an Undulating Brew






5. How to Make Stalagmites Instantly






4. Elephant Toothpaste






3. How to Make Your Own Glow Sticks






2. The Inner Life of A Cell






1. Magnesium Burning Between Bricks of Dry Ice

sábado, 6 de junho de 2009

Meio Ambiente

A utilização de tecnologias limpas é a fundamental para a preservação deste planeta. Por isso, recomendo ler a curta matéria sobre como a produção de plásticos verdes está contagiando industrias químicas multinacionais.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Primeiro post

Blog criado para divulgar assuntos relacionados a química em geral.